A campanha do ex-presidente Lula (PT) veiculada em rádio e TV passará a atacar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar da estabilidade mostrada nas pesquisas eleitorais, que mantêm Lula à frente, índices ligados à melhora da avaliação do governo e da economia acenderam o sinal de alerta na campanha do petista. As informações são do Jornal Folha de S. Paulo.
A equipe de campanha do PT salienta que, satisfeitos com a economia, uma parcela maior de eleitores que hoje rejeita Bolsonaro poderia reconsiderar, até o dia da eleição (2 de outubro), a decisão de afastá-lo do poder. O rechaço a Bolsonaro já vinha cedendo paulatinamente, mas ganhou força neste mês.
Em junho, 59% diziam que não votariam nele "de jeito nenhum", segundo o Ipespe. Em julho, 58% responderam da mesma forma. Neste mês, a rejeição já baixou para 55%.
Há três meses, 50% consideravam o governo do presidente ruim ou péssimo, índice que caiu para 49% em julho e para 46% na pesquisa divulgada nesta quarta (31).