Bahia

Décio Martins justifica motivo de não comparecimento à Câmara Municipal de Salvador

Décio Martins justifica não comparecimento para depor na Câmara Municipal de Salvador

Reprodução Youtube / Salvador FM
Reprodução Youtube / Salvador FM

O secretário de Saúde de Salvador, Décio Martins justificou, na manhã desta sexta-feira (26), o motivo de não ter comparecido na Câmara de Salvador para prestar informações sobre denúncias relacionadas à licitação de contratação de uma organização social para administrar o 16º Centro de Urgência, Marica Conceição Santiago Imbassahy. 

Em entrevista ao Ligação Direta, Décio destacou que respeita a Câmara e que o não comparecimento presencial ao órgão é garantido pela Lei Orgânica Municipal, que permite apresentação por escrito. “Quero destacar que tenho respeito pela Câmara Municipal de Salvador, mas nesse caso da minha convocação, houve uma liminar de que não precisaria ir a Câmera. A Lei Orgânica Municipal  permite apresentar por escrito. Encaminhei esclarecimentos”, disse.
 
A convocação de Décio Martins para dar explicaçoes na Câmara Municipal de Salvador, foi encarada por aliados de ACM Neto como um movimento político de retaliação do partido do presidente da Câmara, Geraldo Júnior. Para Décio, trata-se de uma “questão superada”. 

Vacinação

Durante participação no programa, o secretário Décio Martins pontuou também sobre a importância da população se dirigir aos postos de vacinação e completar os esquemas vacinais. O secretário falou sobre as estratégias de vacinação contra a Covid-19, a poliomielite e alertou ainda sobre os sintomas do caso da varíola dos macacos na capital baiana. 

Décio destacou que a primeira dose de imunização contra Covid-19 atingiu um total de 98%, já a segunda dose chegou a 97% e a terceira dose, segundo o secretário, está há um mês e meio em 69%. Ele comentou ainda sobre a diminuição na procura pela vacinação, que antes chegava a 20 mil pessoas por dia, hoje tem 8 mil imunizações aplicadas diariamente. 

É crescente o número de casos de varíola dos macacos no país, e em Salvador. Sobre a situação que alerta a população, Décio comentou sobre a criação de um plano de contingência, e que os soteropolitanos podem se dirigir a unidades de saúde e a unidades de pronto atendimento. Ele reforçou ainda que, inicialmente, os sintomas são semelhantes com as doenças e vírus mais comuns, mas que a erupção de bolhas pelo corpo é um sinal que a diferencia das demais. 
 
Sobre a poliomielite, o secretário ressaltou que a meta é vacinar 95% das crianças menores de 5 anos, mas que a imunização para esse público é um dos assuntos que mais preocupa a atual gestão, pois a diminuição da procura dos pais pela vacinação tem refletido no número de vacinados, que pontuou um total de 11,5% e uma meta de 152 mil crianças imunizadas. 

Décio disse ainda que apesar da poliomielite ser considerada uma doença erradicada no país, a Fiocruz alertou sobre a possibilidade de novos casos se a vacinação não for feita. “É uma questão de sociedade, temos que lutar para que doenças erradicadas não retornem para o nosso cenário”, disse. 
 
Ele disse ainda que a vacinação antirrábica, que integra uma campanha contra a raiva em animais, tem caminhado muito bem. Segundo ele, de uma meta de 200 mil, já foram protegidos 80 mil.   
 
Além disso, durante a entrevista, o secretário também respondeu às dúvidas dos ouvintes sobre os atendimentos nas unidades de saúde, as especialidades e o processo de marcação.