O deputado federal Paulo Azi (União Brasil) afirmou nesta quinta-feira (25) que “já está mais do que claro que o governo do PT não tem capacidade para combater a violência”, ao comentar o fato de a Bahia se manter na liderança do ranking de homicídios no país. No primeiro semestre deste ano, a Bahia registrou 2.630 óbitos, de acordo com o Monitor da Violência, uma parceria do portal G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
“A escalada da violência é um legado que o governo do PT deixa na Bahia. Nosso estado se transformou no mais violento após 16 anos das gestões petistas, que nunca adotaram políticas eficientes de combate ao crime organizado. Ao contrário, sucatearam as estruturas, não valorizaram as polícias, não investiram em inteligência nem em tecnologia. O resultado é esse que mais uma vez o Monitor da Violência mostra”, criticou.
Segundo estado mais violento conforme o índice, Pernambuco teve 1.854 casos no primeiro semestre deste ano, número quase 30% menor do que o registrado na Bahia. “Além de ser o estado campeão em homicídios, a Bahia tem uma diferença enorme para o segundo colocado. Os baianos já não aguentam mais. Infelizmente, a nossa terra virou destaque negativo nacional quando se fala em violência”, destacou.
Paulo Azi ainda comparou os números da Bahia a estados mais populosos, como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, que registraram, respectivamente, 1.592, 1.266 e 1.515 mortes violentas no primeiro semestre. “Estados com população maior têm número muito inferior à Bahia. É o atestado de incompetência do governo do PT”, ressaltou.
O deputado ainda criticou o governador Rui Costa (PT) por frequentemente transferir a responsabilidade na segurança pública. “Tivemos no país diversos estados que conseguiram reduzir bastante os índices de violência, mas na Bahia o PT, além de não conseguir, deixou nosso estado com números alarmantes. Isso é atestado por vários levantamentos, e aí está mais um indicador para reforçar o que todo mundo vê no cotidiano. O governo perdeu a guerra para o crime”, afirmou o deputado.