Bahia

Primeira fase da revitalização do bambuzal do aeroporto de Salvador está 60% concluída

O gestor lembra ainda que se trata de um bambuzal centenário que nunca recebeu ampla manutenção e, por isso, o projeto de revitalização foi dividido em três etapas

Otávio Santos/Secom
Otávio Santos/Secom

A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria de Manutenção da Cidade (Seman), iniciou, em abril deste ano, a execução de ações de preservação na região que abriga o centenário bambuzal do Aeroporto Internacional de Salvador, um dos principais cartões-postais naturais da capital baiana. Cerca de 60% das obras que serão realizadas nesta primeira etapa de requalificação já foram concluídas.

“Essa é a primeira fase das intervenções que faremos no local. Além das ações de manejo físico e ambiental, estamos implantando o sistema de irrigação, assim como fazendo a reurbanização da área com novos jardins e paisagismo”, explicou o secretário da Seman, Luciano Sandes. 

O gestor lembra ainda que se trata de um bambuzal centenário que nunca recebeu ampla manutenção e, por isso, o projeto de revitalização foi dividido em três etapas. Desde o início das intervenções, as equipes já recolheram mais de 100 toneladas de matéria seca na região, dentre folhas e hastes de bambu. 

A área que contempla os bambus possui 61 mil m² e o corredor que leva até o aeroporto – a Avenida Tenente Frederico Gustavo dos Santos – possui 1,5 km de extensão. Foram contabilizados em toda a área 50 mil hastes vivas de diversas espécies de bambuzal. 

Processo

Com base nos estudos realizados pelos profissionais da pasta, serão executadas ações preventivas para manter os vegetais em boas condições, além de evitar possíveis transtornos aos transeuntes. Está atuando no local uma equipe multidisciplinar composta por engenheiros agrônomos e ambientais, além de biólogos. 

O conjunto de ações envolve a roçagem com retirada de palhas e folhas, a fim de evitar a proliferação de fungos e até mesmo a incidência de incêndios em dias frescos; a retirada de hastes demasiadamente altas para evitar possíveis tombamentos, e de vegetais velhos e cepos; a limpeza da vala de contenção que passa no meio do bambuzal, e ainda a marcação dos brotos para que o desenvolvimento possa ser acompanhado ao longo dos anos. 

Dentre as ações, o projeto de preservação prevê também a manutenção das raízes e a adubação feita com nitrogênio, fósforo e potássio, além de esterco curtido para melhorar a qualidade do substrato onde estão fincados os bambus. Essa adubação também passará a ser realizada anualmente na área, pelo município.