O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu um prazo na última sexta-feira (19) de 72 horas para o Pros e o candidato à Presidência da República pelo partido, Pablo Marçal, se manifestassem sobre a candidatura dele. Nesta segunda-feira (22), Marçal pediu ao TSE que o Pros seja proibido de declarar apoio a qualquer outro partido político e/ou candidato concorrente até que haja decisão definitiva sobre o registro dele.
Marçal pediu ainda que sejam declaradas válidas as convenções nacionais realizadas em 31 de julho pelo Pros, sob o comando de Marcus Holanda, mantendo a chapa Pablo Marçal/Pérola Negra e declarando nula as convenções do Pros, sob o comando de Eurípedes Júnior, realizadas nos dias 5 e 15 de agosto. O candidato também quer um tempo de TV e Rádio.
No início de agosto, a direção do Pros decidiu revogar a candidatura de Marçal pois uma ala do partido defende o apoio ao ex-presidente Lula (PT) no primeiro turno das eleições. Nos registros do TSE, o partido não aparece na coligação do ex-presidente porque não tem coligação do PT com o Pros.
A movimentação aconteceu em 15 de agosto quando o Pros sob o comando de Eurípedes juntou uma ata com a coligação de Lula, mas depois foi percebido que não tinha coligado com o Pros e o pedido de registro do Lula já tinha sido feito em 6 de agosto. O TSE manteve, na quarta-feira passada (10), a decisão do ministro Ricardo Lewandowski que determinou a volta de Eurípedes Júnior ao cargo de presidente do Pros.