O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) argumentou em sua defesa prévia no Conselho de Ética do Senado que foram "simples jactância [bravata]" as menções que fez sobre suposta influência no STF (Supremo Tribunal Federal) para libertar o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró, preso pela Lava Jato.
Em gravação feita pelo filho de Cerveró, Bernardo, diz que conversara com dois ministros do STF, Teori Zavascki e Dias Toffoli, sobre a situação de seu pai e fala de estratégia para convencer um terceiro ministro, Gilmar Mendes. Os ministros negam.
Em sua defesa, os advogados Gilson Dipp, que foi ministro do STJ (Superior Tribunal da Justiça), Luís Henrique Machado e Raul Amaral Júnior, negam que ele manteve conversas com os ministros do STF, pois "nem o senador acusado tem esse poder institucional nem os juízes daquela corte se sujeitam a esse tipo de influência, como se percebe da gravação".
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