Bahia

Operação ‘Falso Consórcio’ alerta motoristas na hora de comprar veículos; veja dicas

A ação serviu como alerta para motoristas que pretendem adquirir um automóvel

Divulgação
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Na manhã desta quinta-feira (17), foi deflagrada a Operação ‘Falso Consórcio’, onde mais de 28 mandados de busca e apreensão foram cumpridos por 130 policiais de diversos Departamentos da Polícia Civil. A ação serviu como alerta para motoristas que pretendem adquirir um automóvel.

De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), a Bahia é líder do ranking nacional em participação nas negociações para vendas de carros por consórcio no mercado interno. O potencial de participação fechou o ano de 2021 na casa dos 55,5%. O órgão indica que as motocicletas também estão em alta no segmento. Em 2021, a Bahia respondeu por 10,6% das negociações para vendas de motos.

Entretanto, o aumento dos casos de golpes e crimes de estelionato vem crescendo no ramo. A administradora geral do Auto Shopping Itapuã, Daniela Peres, dá dicas de como evitar cair em possíveis falcatruas.

“Hoje contamos com lojistas que são especialistas no ramo de veículos e ainda possuímos seis financeiras parceiras. E o diferencial é o serviço de perícia cautelar, vistoria que ameniza o medo das pessoas de adquirir um seminovo, sem saber a procedência”, explica.

“Ao longo desses 15 anos, tentamos melhorar as práticas, e implantamos há uns 4 ou 5 anos a obrigatoriedade dessa vistoria”, completou.

Peres ainda alerta para que os clientes conheçam as lojas e sites, além da importância de ver o automóvel antes de efetivar uma compra.

“No nosso site a gente sempre pede que procurem ver o carro, saber se existe, quando for fazer créditos buscar ver o cnpj da loja. Ainda mais em anúncios com valores atrativos, abaixo do mercado”, disse.

A administradora ainda reforça a importância da Operação ‘Falso Consórcio’: “Tudo que serve para alertar o consumidor, e que deixe cair por terra esse golpe é importante. Acho importante buscar fazer pesquisa da vida da instituição, porque a maioria desses golpes acaba ocorrendo com empresas de fachada ou com pouco tempo de mercado”, finalizou.