Um grupo de ex-funcionários do Hospital Espanhol, que encerrou as atividades em setembro de 2014 alegando uma crise financeira, realizam um protesto na manhã desta quinta-feira (18) para cobrar uma solução para a dívida trabalhista que a instituição tem com os profissionais.
De acordo com o Sindicado dos Enfermeiros da Bahia (Seeb), que organiza o ato, cerca de 2.500 profissionais perderam seus empregos e não tiveram os direitos trabalhistas pagos após o fechamento do hospital.
A presidente do Conselho Deliberativo do Hospital Espanhol, Miriam Bulhões, a Real Sociedade Espanhola de Beneficência ainda analisa a proposta da Promédica. Em setembro de 2015, a gestão do Espanhol sinalizou o interesse do grupo em assumir o hospital, com uma proposta que englobava o passivo trabalhista, débitos bancários e comerciais, além da reabertura do estabelecimento.
Porém, a ausência da apresentação do valor real de toda a dívida trabalhista do Espanhol trava a venda. “A Promédica solicita que apresentemos todo o passivo trabalhista, que ainda não foi apurado pela Justiça do Trabalho. Só há 61% apurado. Ainda estamos em negociação com a Promédica, e a antiga diretoria não tinha negociação nenhuma”, explica.