O candidato ao governo do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues, assinou o manifesto em defesa da democracia no Brasil elaborado por ex-alunos da Faculdade de Direito, da Universidade de São Paulo (USP). O ex-presidente Lula (PT) também assinou o documento.
“O presidente Jair Bolsonaro tem que entender de uma vez por todas que ele não pode afrontar a nossa democracia. Ele tem que respeitá-la. Sempre estaremos prontos para qualquer ameaça à nossa democracia, aos direitos humanos. Como cidadão, é nosso dever defender a democracia”, declarou o petista.
Segundo Jerônimo, o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) não assinou a carta por não achar “necessário se manifestar em defesa da democracia brasileira”. O presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou o movimento histórico como “cartinha” e afirmou que não iria assinar a manifestação, chegando a menosprezar o ato em suas redes sociais. Outro que também não assinou o manifesto foi o candidato bolsonarista ao governo da Bahia, João Roma (PL).
O manifesto, lido publicamente nesta quinta-feira (11) no Largo São Francisco, no centro de São Paulo, visa combater as notícias falsas e ataques às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral brasileiro. A carta já conta com mais de 942 mil assinaturas de juristas, professores, atletas, artistas, políticos e representantes da sociedade civil.
O documento homenageia a Carta aos Brasileiros de 1977, manifesto escrito pelo então professor da USP, Goffredo da Silva Telles Júnior, que denunciava o estado de exceção criado pela ditadura militar. Ela foi lida por Telles Júnior há 45 anos, no dia 8 de agosto de 1977, também no Largo São Francisco.