Eleições

Tem milionário? Veja bens de candidatos ao governo da Bahia 

ACM Neto (UB) é o mais rico entre todos: ele declarou ter bens estimado em R$ 41 milhões

Divulgação
Divulgação

A Justiça Eleitoral publicou os bens dos candidatos ao governo da Bahia. Nome do União Brasil, ACM Neto (UB) é o mais rico entre todos: ele declarou ter bens estimado em R$ 41 milhões atrelados ao CPF. O número é quase o dobro do declarado pelo político em 2016, quando concorreu à reeleição em Salvador, e tinha R$ 27 milhões. 

O segundo milionário da disputa é o deputado federal João Roma (PL). À Justiça, Roma declarou ter R$ 5,5 milhões de posses, entre veículos, apartamentos e outros bens. No comparativo a 2018, quando concorreu ao posto no parlamento, sua vida financeira teve um leve ganho. Antes ele declarava ter R$ 4,4 milhões. 

Nome do PT ao governo do Estado, Jerônimo Rodrigues declarou ter R$ 515 mil. Seu bem mais caro é um apartamento, orçado R$ 315 mil. Já o policial Kleber Rosa (PSOL), declarou ter R$ 309 mil de bens. 

Advogado eleitoralista, Neomar Filho afirmou à Salvador FM que os candidatos não têm obrigação formal de declarar todo seu patrimônino por se tratar de documento protegido pelo sigilo fiscal, mas ressaltou que, tradicionalmente, os políticos apontam o que fora declarado no Imposto de Renda do ano anterior. 

"Os candidatos geralmente informam à Justiça Eleitoral os bens e valores declarados no Imposto de Renda à Receita Federal. Entretanto, não há obrigatoriedade de ser anexado junto ao registro de candidatura cópia de documento fiscal, ou da comprovação de propriedade ou mesmo extratos bancários que atestem as informações apresentadas", explicou

Filho diz ainda que a declaração tem impacto, por exemplo, em quanto cada candidato pode aplicar na própria campanha, uma vez que a lei eleitoral versa que o concorrente pode aplicar até 10% das suas posses na disputa. 

"A declaração de bens perante a Justiça Eleitoral tem relevância para o candidato quando da hipótese do autofinanciamento, que é limitado de 10% do teto de gastos estipulado pelo TSE para cada cargo em disputa, bem como, por exemplo, na utilização de veículos próprios em sua campanha", aponta.