Representantes dos ministérios da saúde do Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia participaram de uma reunião online para debater ações conjuntas contra a varíola dos macacos, na segunda-feira (1°). Dentre as ações estão a implementação de respostas coordenadas; a proteção às comunidades; medidas de vigilância e saúde pública, o manejo clínico e a prevenção de infecções.
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, apresentou um resumo das atividades do Brasil, destacando a Sala de Situação de monkeypox, que por 50 dias coordenou ações como elaboração e atualização da ficha de notificação, além de 50 informes e cinco boletins informativos produzidos. No período também foi estabelecida a distribuição dos quatro laboratórios de referência para a realização de exames de diagnósticos da doença.
O secretário detalhou também os sete eixos do Centro de Operações de Emergências, criado no último dia 29 de julho: plano de contingência para a vigilância; análise de situação; logística de laboratórios; medidas de controle da prevenção; protocolos assistenciais; comunicação; formação e capacitação dos profissionais de saúde.
O Brasil também está em tratativas com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) para aquisição de vacinas e antivirais para o tratamento da doença.
Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A decisão foi tomada com base no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.