A nova perícia anexada nesta terça-feira (2) ao processo do petista morto em sua própria festa de aniversário, Marcelo Arruda, mostra que o registro que tornaria possível identificar quem teve acesso às imagens das câmaras de segurança, foi apagado.
Desta forma, não será possível pelo sistema identificar a pessoa que acessou estes dados. Marcelo, que era tesoureiro do PT na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi assassinado pelo policial penal bolsonarista, Jorge Guaranho. Ele teria visto as imagens da festa no clube no circuito de câmeras de segurança.
De acordo com as investigações, isso teria motivado Jorge em ir até o local e provocar o aniversariante. Após a discussão, o policial volta à festa e comete o crime.
Dois dias após o assassinato, segundo a perícia, o serviço remoto do gravador foi acionado pouco antes das 9h e foi habilitado o modo "Limpar", que zera os registros de acesso às câmeras.
A polícia alega que o crime teve motivo torpe, mas que não atende aos critérios de crime de ódio ou político contra democracia. Segundo a Folha de S. Paulo, especialistas explicam que não existem tipificação penal para casos semelhantes.