Política

Empresários assinam carta em defesa da democracia e das urnas eletrônicas

Entre os empresários estão Roberto Setubal e Cândido Bracher (Itaú Unibanco), Walter Schalka (Suzano) e responsáveis por empresas de bens de consumo como Pedro Passos e Guilherme Leal (Natura)

Arquivo/Agência Brasil
Arquivo/Agência Brasil

Com a adesão de ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialistas e juristas, o manifesto em defesa da democracia e do sistema eleitoral brasileiro ganhou novos apoiadores. Um grupo de empresários decidiu assinar o manifesto criado na Faculdade de Direito da USP.

Entre os empresários estão Roberto Setubal e Cândido Bracher (Itaú Unibanco), Walter Schalka (Suzano) e responsáveis por empresas de bens de consumo como Pedro Passos e Guilherme Leal (Natura). Além deles assinaram também  Eduardo Vassimon (Votorantim), Horácio Lafer Piva (Klabin), Pedro Malan (ex-ministro da Fazenda do governo Fernando Henrique Cardoso), o economista José Roberto Mendonça de Barros e o cineasta João Moreira Salles.

“Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral. Nossa democracia cresceu e amadureceu, mas muito ainda há de ser feito”, diz trecho da "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito”, que será lançada na faculdade do dia 11 de agosto.

Ao invés do pleito representar um direito cívico, o Brasil corre o risco de um golpe às instituições e ordem democrática.

"Ataques infundados e desacompanhados de provas questionam a lisura do processo eleitoral e o Estado Democrático de Direito tão duramente conquistado pela sociedade brasileira. São intoleráveis as ameaças aos demais poderes e setores da sociedade civil e a incitação à violência e à ruptura da ordem constitucional”, descreve.