O deputado estadual e líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia, Osni Cardoso, rebateu o colunista Jairo Costa Júnior do Jornal Correio, nesta quinta-feira (21). De acordo com o deputado, o jornalista em sua coluna no jornal divulgou “fake news sobre a campanha de Jerônimo”.
O petista ressalta ainda o teor partidário que toma conta da coluna, devido ao jornal Correio ser administrado pela família Magalhães, do pré-candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (UB).
"Todo dia, o diário oficial da campanha de ACM Neto solta uma fake news sobre a campanha de Jerônimo. Que desespero é esse?”, questionou o líder do PT na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Osni Cardoso sobre a publicação de uma informação falsa, divulgada nesta quinta-feira (21), pelo jornal Correio. O texto assinado por Jairo Costa Júnior, que não identifica fonte ou origem da apuração, diz que há um clima de pessimismo na equipe do pré-candidato ao Governo do Estado pelo PT, Jerônimo Rodrigues.
“Qual a liderança do time de Lula na Bahia que escolheria justamente o jornal da família do ex-prefeito para ‘confidenciar’ bastidores da campanha de Jerônimo?”, questionou o petista, que tratou com ironia a publicação: "nunca foi jornalismo, parece piada de quinta categoria".
Para o parlamentar, o objetivo do colunista "talvez seja agradar 'a bolha' do ex-prefeito", criando uma realidade paralela para acalmar seus aliados. “Quando ACM Neto escreve 'nível de tensão', 'desânimo', 'pessimismo', a impressão que se tem é que é ele, desesperado, que tenta manter a sua campanha de pé frente aos números das pesquisas que apontam a sua queda e o crescimento de Jerônimo, já ultrapassando o ex-prefeito quando Jerônimo é associado como o candidato de Lula e Rui”, afirmou o petista.
O deputado ainda criticou a desinformação produzida e a necessidade de combater a prática bolsonarista, já condenada pela sociedade brasileira. “Os jornalistas deveriam se rebelar e não aceitar esse tipo de imposição. Para o bom jornalismo, eles não devem permitir que a crença e os valores pessoais do dono do jornal tomem conta de seus trabalhos”, opinou.
