Depois do alvoroço criado nas redes sociais ao anunciar que faria campanha para o ex-presidente Lula (PT) vencer a eleição presidencial deste ano ainda no primeiro turno, a cantora Anitta defendeu a legalização da maconha em uma live com o artista Filipe Ret, com quem lançou uma música recentemente, 'Tudo Nosso'.
A artista apelou para que Lula também apoie a iniciativa.
"Será que o Lula apoia isso, gente? Apoia essa legalização aí para nós", disse.
Anitta destacou que a política de enfrentamento às drogas no país só tem provocado para financiar a "guerra na favela" e contribuir para o uso indevido do dinheiro. Ela acredita ainda que a proibição não impede as pessoas de consumirem a maconha, e que deveria ter um tratamento semelhante dado ao cigarro e à bebida alcoólica.
"Acho que proibir as drogas não faz com que as pessoas parem de usar. Em vez de estarem colaborando com essa guerra na favela que só mata o pobre, gente que não tem nada a ver com isso e só deixa rico esse povo que não paga imposto e que lava dinheiro, tinha que virar empresa, gerar emprego […] [Tem que] colocar igual no cigarro: Se fumar, acontece isso e isso. Quer se foder? Então se fode aí. Se beber, acontece isso e isso. Quer se foder, então vai. Cada um com seu direito. A mulher quer abortar aborta", reiterou.
Apesar de não consumir regularmente, Anitta conta que experimentou maconha em Los Angeles, nos EUA, onde a droga é regulamentada, mas não gostou. "Me dá um barato estranho, eu fico me sentindo meio lesada", resumiu, dizendo que a única droga que consome é o alcool.
