Política

TCU acata pedido do MP para investigar PEC das Bondades

A PEC reconhece estado de emergência no Brasil e abre margem para custear programas sociais

Divulgação
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Os impactos da chamada PEC das Bondades serão investigados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que acatou o pedido do Ministério Público (MP), que pede medidas para impedir o governo federal de furar o teto de gastos.

Agora, a Corte vai analisar o pedido do MP para verificar se realmente a PEC compromete as despesas da União. No processo, o TCU reconhece que a proposta representa um "retrocesso" do ponto de vista orçamentário do país.

A PEC reconhece estado de emergência no Brasil e abre margem para custear programas sociais. O problema apontado por opositores e especialistas, contudo, é que a PEC em ano de pleito pode ter interesse eleitoral.

“Conhecer, avaliar e impedir o Governo Federal, no que diz respeito a recentes medidas destinadas a flexibilizar o teto de gastos, de comprometer o equilíbrio fiscal das contas públicas e de desrespeitar princípios elementares do Direito Financeiro e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) em possível retrocesso para o país”, diz trecho do processo.

Para o subprocurador-geral Lucas Furtado, que assina o pedido de apuração, a emenda não atende aos critérios legais e, portanto, é "flagrantemente inconstitucional".