Segundo levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, o salário médio de contratados com carteira assinada teve uma queda de 5,6% em comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados apontam que a média salarial em maio de 2022 ficou em R$ 1.898, enquanto no ano passado correspondia a R$ 2.010.
Os maiores salários são pagos nos segmentos: setor de organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais (a partir de R$ 5.682); setor de eletricidade e gás (R$ 3.944) e o setor de atividades financeiras (remuneração média de R$ 3.940).
Já os menores salários são de empregados domésticos que recebem em média R$ 1.343; o setor de alojamento e alimentação, que paga R$ 1.494; e o setor de comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com remuneração inicial média de R$ 1.645.
Apesar dos salários menores, a taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, a menor taxa para o período desde 2015, quando o índice registrado foi de 8,3%. Os dados são de levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).