A Parada LGBTQIA+ 2022, ocorrida neste domingo (19) em São Paulo, foi marcada, sobretudo, por protestos políticos. Com o lema "Vote com orgulho: política que representa", a 26ª edição da Parada do Orgulho LGBT+, em ano eleitoral, trouxe críticas ao atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) e atos em defesa da democracia.
No evento, bandeiras com a inscrição "Fora, Bolsonaro" foram frequentes. Além disso, muitas apareceram com o rosto da ex-vereadora Marielle Franco, brutalmente assassinada com o seu motorista, Anderson Gomes, em 2018 no Rio de Janeiro. Marielle era homossexual e a sua luta incluía as comunidades negra e LGBTQIA+.
Dez quarteirões da Avenida Paulista foram ocupados neste domingo por ativistas, artistas e apoiadores das causas LGBTQIA+. Dezenove trios elétricos abriram os shows a partir de 14h, causando aglomeração em palcos como os das cantoras Luísa Sonza e Ludmila.
Esta foi a primeira edição presencial da Parada LGBTQIA+ após dois anos de celebração virtual por causa da pandemia do coronavírus.