O Ministério Público Federal (MPF) da Paraíba abriu uma investigação contra o filho do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Antônio Cristóvão Neto. Conhecido como Queiroguinha, ele anunciou um repasse de R$ 12 milhões da pasta para o Cariri, na Paraíba, e se colocou como 'representante' do governo Bolsonaro.
A representação foi protocolada pelo PT e acatada pela Procuradoria. As informações foram reveladas em matéria do Globo, que mostrou que Queiroguinha teria acesso livre ao gabinete do pai para intermediar negociatas para beneficiar municípios do seu estado.
“Nós, enquanto representantes do governo federal, precisamos ter um olhar voltado com muita sensibilidade para essa região, que tem um grande potencial na área social, na área educacional e nos recursos hídricos”, disse o filho do ministro, em trecho exibido na matéria.
Na semana passada, o deputado Bira Pindaré (PSB-MA) também entrou com representação contra Queiroga e o filho. Ele ainda apresentou pedido de convocação para que ambos deponhamà Comissão de Trabalho e Administração da Câmara sobre o suposto esquema irregular de liberação de recursos.
