Ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (UB) criticou o voto contrário do senador Jaques Wagner no projeto que determina a limitação da cobrança de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica, transporte e comunicações em 17% a 18%.
“Eu acho lamentável a posição de Wagner, tomou uma medida contra uma coisa que é essencial para o Brasil, que é combater essa escalada de preços no Brasil. A cada semana uma surpresa. A gasolina estourou, preço do diesel estourou, não apenas quem vai ao posto, mas é uma coisa geral, sobe o preço do alimento, da roupa, a inflação está atazanando a nossa vida. As pessoas perdendo o poder de compra, a economia não cresce. É uma medida necessária”, afirmou, em entrevista à Rádio Sauipe.
Neto reconheceu que a matéria traz “sacrifícios” para os governos. “Vai trazer sacrifício para os Estados, mas cada um tem que dar sua parcela de contribuição. É preciso ter união. Que se criem mecanismos para garantir que Estados tenham compensações”, pediu.
A despeito do posicionamento do governador Rui Costa (PT), os senadores aliados Otto Alencar (PSD) e Angelo Coronel (PSD) votaram a favor do projeto.
Rui já se manifestou publicamente contrário à medida em diversas ocasiões. O ICMS é a principal fonte de arrecadação do estado e o governador alega que a Bahia poderia perder até R$ 5 bilhões que seriam destinados à áreas como saúde, educação e com o erário dos servidores.