Política

Governo rejeita anistia a Dilma Roussef por tortura e prisão na Ditadura

Decisão foi publicada nesta segunda-feira (13), no Diário Oficial da União

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo federal rejeitou o pedido de anistia da ex-presidente Dilma Roussef (PT) por sua tortura e prisão durante a Ditadura Militar. O ato assinado pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos negou o requerimento e a decisão foi publicada nesta segunda-feira (13), no Diário Oficial da União.

Dilma cobra indenização de R$ 10,7 mil por mês além de contabilizarem o tempo em que ficou presa em 1970, até a lei da Anistia ser promulgada, o que totaliza 9 anos, para a sua aposentadoria.

A decisão seguiu o parecer da Comissão da Anistia. À época, Bolsonaro comemorou e provocou a ex-presidente dizendo que ela poderia tentar novamente a indenização quando o Brasil fosse governador por "um esquerdista".

Protocolado em 2002, o pedido foi suspenso a pedido de Dilma no período em que foi ministra e presidente da República. Ela recorreu e voltou a mexer na ação em 2016, quando deixou o governo após o impeachment.