Segundo informações do CadÚnico, referentes ao mês de fevereiro deste ano, o estado da Bahia registrou mais 5,7 milhões de pessoas cadastradas em situação de extrema pobreza e mais de 600 mil em situação de pobreza.
Segundo a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), a capital baiana tinha famílias em situação de extrema pobreza até dezembro de 2021, o crescimento em menos de quatro meses foi de 14,49%.
O mesmo decreto que reajustou os valores das faixas de renda, também definiu que a renda familiar mensal per capita de pessoas, em situação de pobreza, fica entre R$ 105,01 e R$ 210. Nesta faixa, estão atualmente 39.979 famílias soteropolitanas.
Até o final do último ano, 35.050 famílias estavam nesta faixa de renda mensal. Neste caso, o aumento foi de 14,06%, em 2022. Os números do levantamento são da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan), que reúne pesquisadores de universidades e instituições de todo o país. É uma referência no monitoramento da fome no Brasil e reconhecida pelas Nações Unidas.
A pesquisa revela ainda que, mais da metade da população do país (58,7%) está em insegurança alimentar. O que significa que de cada dez famílias, seis enfrentam dificuldades para comer. São mais de 125 milhões de brasileiros que não têm comida garantida todo dia. Nem em quantidade, nem em qualidade. E pior, entre eles, 33 milhões passam fome.
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Bahia tem mais de 5,7 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza
Foram registradas também, mais de 600 mil em situação de pobreza