Apesar da campanha difamatória do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral brasileiro, o seu partido, o PL, ignorou o convite para inspecionar o código-fonte dos equipamentos.
O convite é comum às outras legendas e está disponível desde 4 de outubro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas o PL ainda não manifestou a vontade de acompanhar o processo.
O código-fonte é um conjunto de linhas de programação que rege o funcionamento das urnas. A inspeção não é obrigatória, mas é a oportunidade dos partidos manifestarem qualquer descontentamento.
Durante uma live em maio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o seu partido iria contratar uma empresa privada para realizar a auditoria das urnas.
Representantes do PL só estiveram no TSE em 9 de dezembro, quando ouviram instruções sobre as eleições e assistiram a uma apresentação. Depois disso, não retornaram para verificar os códigos-fonte.
Qualquer partido ou entidade pode desenvolver o seu próprio programa de verificação de sistema, mas para operar na eleição precisa ser apresentado até o fida 4 de julho.
Em resposta à Folha de S. Paulo, o PL informou que não tem nenhum posicionamento oficial sobre o assunto.