O pré-candidato a governador da Bahia, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, João Roma (PL), defendeu mais atenção para o semiárido baiano e declarou que, se eleito governador, criará uma Secretaria do Semiárido para concentrar ações para o desenvolvimento desta região do estado.
"Tenho comentado sempre que é fundamental que tenhamos um foco específico para o semiárido. Hoje vemos uma estrutura focada na transversalidade e isso, muitas vezes, se transforma em um jogo de empurra, pois são várias áreas dando opinião e ninguém consegue 'matar no peito' e dar sequência a soluções cujas tecnologias estão dominadas, com tecnologias plausíveis para alavancar a produtividade de toda a região", disse João Roma, na manhã desta sexta-feira (3), em entrevista aos apresentadores Milena Rios e Jailton Mota do Programa Comando da Notícia, da Rádio Jacobina FM.
O pré-candidato bolsonarista prosseguiu: "é importante a gente criar a Secretaria do Semiárido para acabar com esse jogo de empurra e poder efetivamente trabalhar de forma integral e superar a questão da transversalidade e observar todas essas facetas e criar uma estrutura que, cada vez mais, possa ajudar na produtividade do homem do campo".
Roma explicou ainda que o empecilho maior pode estar não no acesso a tecnologias, mas na dificuldade, por exemplo, para escoar a produção ou na falta de energia elétrica suficiente para atrair empreendimentos ao semiárido. "Às vezes o gargalo a essa produção é um acesso, é uma estrada vicinal, é uma estrada pela qual o produtor não está conseguindo fazer o transporte, fazer justamente toda a logísticas daquela produtividade. Às vezes é energia elétrica que não tem", enumerou o pré-candidato a governador do PL.
João Roma também pontuou as dificuldades que a crise na segurança pública tem criado também para a produção, que "chega inclusive hoje na zona rural, onde as pessoas querem como prioridade colocar grades nas portas e janelas. Em contrapartida, o pré-candidato bolsonarista diz que há tecnologia dominada para produzir e dessalinizar água, para fazer irrigação adequada da região, com melhoria genéticas de espécies de plantas e também de animais.
"São muitas vocações para desenvolver, agora é preciso integrar tudo isso, buscar todos esses vetores para conseguir trazer mais investimentos. Pois não é o estado que gera emprego, quem gera emprego é quem traz um investimento, uma empresa nova que chega para se instalar, quando é aberto um estabelecimento comercial ou implanta um serviço. É dessa maneira que a gente consegue oportunizar emprego e renda", explicou João Roma.
Mudança política
O pré-candidato ao Governo da Bahia, João Roma, voltou a defender que essa mudança e desenvolvimento para a região só será possível com uma mudança política no estado que aproxime a Bahia dos rumos que o Brasil começou a tomar a partir de 2018, deixando de lado políticas atrasadas do empreguismo e do 'toma lá, dá cá'. Ele salientou, para exemplificar, que quando era ministro da Cidadania não perguntava a coloração partidária de prefeitos ou de vereadores para encaminhar investimentos para municípios brasileiros – o deputado federal destacou que essa é uma marca da gestão de Jair Bolsonaro.
"Precisamos de uma mudança consistente para que a Bahia não fique apenas enxugando gelo e trocando seis por meia dúzia. Nós precisamos mudar essas práticas políticas para que possamos trazer desenvolvimento, oportunidade de emprego e renda para a nossa população", disse Roma. Na entrevista à Rádio Jacobina FM, ele salientou que a Bahia tem vocação para ser vetor da tecnologia e do agronegócio e apontou que as intervenções feitas pelo governo Jair Bolsonaro, como duplicações de rodovias federais e o avanço na conclusão da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol).