O ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Jorge Luiz Zelada, foi condenado nesta segunda-feira (1º) a 12 anos e dois meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. O juiz federal Sérgio Moro também condenou o lobista João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB na estatal e aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a seis anos e oito meses de reclusão.
Também foram condenados Eduardo Costa Vaz Musa, ex-gerente da estatal petrolífera, e Hamylton Pinheiro Padilha Júnior. Eles ficarão presos por dez e oito anos, respectivamente. Zelada e Musa foram condenados por receber propina de cerca de US$ 31 milhões para favorecer uma empresa na obtenção de contratos com a Petrobras.
“Zelada, na condição de Diretor Internacional da Petrobrás, e Eduardo Musa, gerente da área internacional da Petrobras, aceitaram propina de cerca de US$ 31 milhões de Hamylton Padilha e de Hsin Chi Su Nobu Su, para favorecer a contratação, em 22 de janeiro de 2009, da empresa Vantage Drilling Corporation para afretamento do navio sonda Titanium Explorer pela Petrobrás ao custo de US$ 1,81 bilhão", diz a denúncia da Procuradoria da República. Zelada foi preso em julho do ano passado, na 15ª etapa da Operação Lava Jato.
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