A APLB, sindicato que representa os professores, afirmou que ainda não notificada para se manifestar judicialmente sobre a decisão do Tribunal de Justiça da Bahia que determinou a suspensão da greve da categoria em Salvador e o retorno imediato dos profissionais ao desempenho de suas atribuições.
Em nota, a APLB disse que quando for intimada oficialmente adotará as medidas legais cabiveis. Segundo o sindicato, após uma assembleia realizada nesta sexta-feira (27), no Ginásio de Esportes dos Bancários, os professores decidiram manter a greve.
De acordo com a prefeitura, a decisão judicial diz que a greve tem indícios de ilegalidade e abusividade e ainda proíbe que a APLB Sindicato faça bloqueios para impedir o acesso de servidores às repartições públicas e escolas.
Ainda segundo a gestão municipal, a decisão determina ainda que "a APLB se abstenha de praticar qualquer outro ato capaz de prejudicar o funcionamento, ainda que parcial, dos serviços públicos em questão, no prazo máximo de 24 horas. A multa em caso de descumprimento é de R$ 20 mil por dia".
A prefeitura afirma que "tem mantido diálogo permanente com a categoria e construiu em mesa de negociação uma proposta de majoração salarial correspondente 11,37% de reajuste. Contudo, a categoria decidiu entrar em greve.