O Centro de Atenção Psicossocial de São Caetano, na capital baiana, está com as atividades suspensas há cerca de 20 dias por causa da violência. No dia 5 de maio, funcionários e pacientes foram assaltados dentro da unidade, desde então, o atendimento foi paralisado.
Não há previsão de retomada das atividades. Até que o espaço volte a funcionar, a orientação é que os pacientes busquem apoio em outros centros de atenção psicossocial da cidade.
Segundo a assistente social Juliana Bernardo, que trabalha no local, este foi o quarto assalto desde 2014. "A nossa equipe é predominantemente feminina e a gente se sente no clima de insegurança total", explica ao G1.
Além dos assaltos, a unidade também já foi arrombada, sendo levado um ar condicionado na ocasião.
Os servidores do centro pedem que a prefeitura reforce a segurança com a Guarda Municipal. "A proposta é que a Guarda Municipal fique aqui junto com um agente de segurança. Eles estão viabilizando isso e já abriram um processo na secretaria", informou a assistente social.
Em nota, a Secretaria de Saúde lamentou os episódios de violência e disse que reforçou o pedido para que a Polícia Militar intensifique as rondas na região. A pasta não comentou os pedidos dos servidores para que a Guarda Municipal faça segurança no centro.
Já a 9ª Companhia Independente de Polícia Militar, responsável pelo policiamento do bairro, afirmou que não foi acionada para os assaltos.