O ex-juiz Sergio Moro se tornou réu em uma ação movida por deputados federais do PT que o acusam de causar prejuízos aos cofres públicos por sua atuação à frente da Operação Lava Jato.
Não foi estipulado no documento um valor a ser ressarcido pelo ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro em caso de indenização. Nesta segunda-feira (23), o juiz responsável pelo caso acatou o pedido e informou que vai dar prosseguimento à ação.
Os autores do pedido são os deputados Rui Falcão (SP), Erika Kokay (DF), Natália Bonavides (RN), José Guimarães e Paulo Pimenta (RS). Na ação, os advogados alegam que o ex-pré-candidato à presidência da República e agora filiado ao União Brasil interferiu nas ações da Petrobras, que refletem ainda hoje em prejuízo à estatal.
Em nota enviada à coluna Painel, da Folha de S. Paulo, Moro classificou a ação como "risível" e justificou que o que interfere negativamente na economia do país é a "corrupção"
O advogado Marco Aurélio de Carvalho garante que não há nenhuma intenção em revidar as ações de Moro e defendeu que o ex-juiz tenha respeitado o seu direito à "presunção de inocência".
"É um dos grandes responsáveis pelo rastro luminoso de destruição e miséria que o lavajatismo deixou no país", aponta o advogado.