Eleições

Otto Alencar declara ser a favor do aumento de pena: “sempre votei a favor para endurecer a pena para bandido, criminoso

Em entrevista, o senador comentou sobre a atuação na CPI da Covid-19 e sobre a segurança pública na Bahia

Agência Brasil
Agência Brasil

O senador Otto Alencar, do (PSD), que busca à reeleição pelo grupo governista na Bahia, declarou em entrevista à Rádio Salvador FM, na manhã desta terça-feira (24), ser a favor do aumento da pena para criminosos.

 
“No Senado Federal, sempre votei a favor para  endurecer a pena para bandido, criminoso, assaltante. Sou autor de um projeto que aumentou a pena e obrigou os bancos a colocarem dispositivos para danificar [os caixas eletrônicos] quando acontecer assaltos”, disse. 
 
Em relação aos resultados do seu projeto, o Senador alegou que os assaltos a bancos diminuíram quase 35% após a instalação dos "dispositivos".

“Tenho conversado com o presidente do banco central, ele tem ligado para os bancos para colocar esses dispositivos nos caixas eletrônicos", pontua o pré-candidato. 
 
Questionado sobre os desafios da segurança pública no estado, Otto cobra do governo Bolsonaro maior atenção às fronteiras do país, que são por onde entram as drogas e de armas que municiam o crime organizado.

“Enquanto o Governo Federal não  tomar providência para fiscalizar a fronteira por onde entram as drogas, muito responsável pela violência, enquanto não colocar a Polícia Federal na fiscalização e outros órgãos de inteligência, onde tem droga danifica a segurança”, afirma. 
 
CPI

 
Médico de formação e um dos destaques na condução da CPI da Covid, Otto diz que buscou entender e estudar sobre o vírus logo que surgiu, e que a luta para buscar a vacina foi “dura e importante”. 
 
“100 mortes por dia no Brasil, considero muito alto, a taxa de transmissão está baixa, mas o vírus continua. A doença que ainda está no nosso meio, estudei muito sobre ela, meus colegas me enviaram todos os estudos das manifestações do vírus”, disse. 
 
Otto reafirmou ainda a sua defesa pela ciência “

"Sigo a ciência. Eu não poderia, em nenhum momento, seguir a orientação do presidente, ele não é da área da saúde”, declara o candidato.