Coordenadora pedagógica de uma escola na Cidade Baixa, Edvanira Pires é uma das servidoras que marcam presença na manifestação em frente à Prefeitura de Salvador, na manhã desta quinta-feira (19), para reivindicar o reajuste da categoria e melhoria salarial.
Ela questiona a demora em reajustar, já que são 7 anos em uma mudança, e se queixa de esperar por cinco anos para que mude de nível, que acontece quando um educador faz uma pós-graduação ou mestrado.
"São quase dez anos trabalhando na rede, a gente está ha sete anos sem reajuste salarial. Estamos também há cinco anos sem mudança de nível. Pelo menos 150 coordenadores não foram contemplatos com a última mudança. Estamos buscando um reajuste do piso. Mais de 70% dos professores recebem um salário-base abaixo do piso decretado nacionalmente", critica.
Mas o assunto não é o único a constar na pauta. Apesar do anúncio público do prefeito Bruno Reis (UB), segundo a educadora até agora as escolas não receberam os tablets e chromebooks que foram prometidos.
"Estamos aqui para 'distorcer' o que ele disse, o prefeito disse que deu tablet, chromebook aos alunos, mas nada disso tem chegado na escola. Até cotas de xerox, foram reduzidas bastante. Não estamos aqui só pelo reajuste salarial, mas pela melhoria da qualidade de ensino",
