O relatório final sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito da Chapecoense será apresentado pelo Senado nesta quarta-feira (18). O processo analisa desde 2019 as causas do acidente aéreo que matou 71 pessoas em novembro de 2016.
Antes da leitura e da votação do documento, a CPI deve ouvir dois depoimentos. Um deles é o de Fabienne Belle, presidente da Associação de Familiares das Vítimas do Voo da Chapecoense (AFAV-C). Ela é viúva de Luiz Cezar Martins Cunha, fisiologista da Chapecoense, que morreu no acidente na Colômbia.
O outro depoimento será de Luís Inácio Adams, advogado que atuou como mediador de uma reunião entre a AFAV-C e a Tokio Marine, responsável pelo voo. O relatório de Izalci deve tratar, entre outros assuntos, de contratos da seguradora com o poder público.
Comissão Parlamentar de Inquérito
A CPI foi aberta no fim de 2019, mas foi interrompida durante a pandemia da Covid e retornou no ano passado. Em novembro de 2016, o avião que levava a Chapecoense para a partida de ida da final da Copa Sul-Americana, na Colômbia, caiu nas proximidades de Medellín. A aeronave transportava jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas.
Além de representantes das vítimas, da Chapecoense, da seguradora, da empresa aérea LaMia e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a CPI ouviu também o executivo de finanças da Petrobras, Ricardo Rodriguez Besada Filho, e autoridades da Caixa Econômica Federal.