Os documentos entregues pelo Congresso Nacional ao Supremo Tribunal Federal (STF) para dar uma resposta às destinações das emendas do relator não foram esclarecedores. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o material segue sem dar transparência às emendas e pode ser encarado como um drible do Congresso no Supremo.
No total, o material é composto por cem documentos. As planilhas mostram as informações de 340 deputados federais e 64 senadores, que representam 68% dos 594 parlamentares do Congresso.
Além da falta de resposta de 190 parlamentares, muitos documentos entregues ao Supremo estão incompletos. Sem um padrão, a identificação dos padrinhos das emendas fica impossibilitada.
Dos 64 senadores que responderam ao ofício, 12 apresentaram dados incompletos sobre as indicações.
São eles: Carlos Viana (PL-MG), Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Eduardo Braga (MDB-AM), Luiz do Carmo (PSC-GO), Marcos do Val (Podemos-ES), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ), Rose de Freitas (MDB-ES), Telmário Motta (PROS-RR), Vanderlan Cardoso (PSD-GO) e Wellington Fagundes (PL-MT).
Na Câmara, cinco deputados entregaram dados pela metade: Rose Modesto (PSDB-MS), Cacá Leão (PP-BA), Nilson Pinto (PSDB-PA), José Mário Schreiner (MDB-GO) e Flávia Morais (PDT-GO).