Bahia

Nova rodada de negócios do AfroBiz auxilia afroempreendedores em Salvador

Cerca de 150 afroempreendedores de diversos setores da cadeia de turismo da capital baiana estiveram presentes na 2ª Rodada Nacional de Negócios do AfroBiz Salvador, ocorrido na última quarta-feira (11), na Arena Fonte Nova

Bruno Concha/Secom
Bruno Concha/Secom

Cerca de 150 afroempreendedores de diversos setores da cadeia de turismo da capital baiana estiveram presentes na 2ª Rodada Nacional de Negócios do AfroBiz Salvador, ocorrido na última quarta-feira (11), na Arena Fonte Nova. A ação foi promovida pela Prefeitura, por meio das secretarias municipais de Cultura e Turismo (Secult) e Reparação (Semur), e tem financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento, por meio do Prodetur.

O objetivo do evento é formar em Salvador uma nova geração de negócios sustentáveis entre compradores e fornecedores, aumentando a sinergia entre empresas, consumidores, órgãos de classe e entidades parceiras do mercado de turismo e da cultura afro. Uma exposição exibiu os produtos e serviços disponíveis no local, e seus idealizadores e empreendedores participaram de conversas, troca de experiências e palestras com os demais afroempreendedores.

O titular da Secult, Fábio Mota, afirmou que este público tem agora a oportunidade de negociar os próprios produtos diretamente com os fornecedores. “Antes do encontro fizemos uma série de qualificações, para que todos chegassem hoje preparados, com noções de negociação. Além de aumentar a renda das pessoas, isso agrega valor ao produto, ao negociá-lo direto com os compradores. No primeiro encontro foram movimentados mais de R$300 mil”, declarou.

O AfroBiz Salvador é uma plataforma online que auxilia na organização de produtos e serviços de afroempreendedores em uma vitrine virtual, onde é possível expor e divulgar seus negócios, fortalecendo e inserindo-os na cadeia produtiva do turismo. Lá podem ser encontradas baianas de acarajé, turbanteiras, trançadeiras, capoeiristas, artistas, designers, artesãos, griôs, blocos afro, afoxés, terreiros, feirantes, ambulantes, produtores culturais, guias de turismo, meios de hospedagem e agências, dentre outros componentes do turismo étnico-afro na capital baiana.