Política

Atos do PT e centrais sindicais reúnem militância, trabalhadores e lideranças

Realizado no Farol da Barra, em Salvador, e em cidades do interior, atos marcam o Dia do Trabalhador, comemorado neste domingo (1°)

Alfredo Santos / Ascom
Alfredo Santos / Ascom

Os atos em defesa da geração de empregos, melhores condições de trabalho e direitos trabalhistas organizados pelo Partido dos Trabalhadores da Bahia e centrais sindicais, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Bahia), UGB (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical e Nova Central, reuniram militantes, trabalhadores e lideranças  políticas neste domingo, 1º, no Farol da Barra, em Salvador, e em cidades do interior.

Ao lado de representantes das centrais sindicais, associações, os presentes nos atos protestaram também contra retrocessos impostos aos trabalhadores, com a precarização das condições de trabalho, sub-emprego e da retirada de direitos históricos, iniciada por Michel Temer com a reforma trabalhista e aprofundada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

"O golpe que foi sofrido pela presidenta Dilma não foi só um golpe sofrido por ela, mas por toda classe trabalhadora que vinha construindo, trilhando um caminho de avanço de direitos, de perspectiva no Brasil e que, com o golpe, essa classe trabalhadora foi golpeada com a derrocada a partir da perda de direitos. Aumentou o desemprego no Brasil, houve arrocho do salário mínimo, que hoje em dia não tem sido o suficiente para manutenção dos gastos das famílias com a carestia, o preço dos alimentos", destacou a secretária de Movimentos Populares do PT Bahia, Luciene Santana.

Luciene falou ainda sobre a piora das condições de trabalho por conta da pandemia. "Além de ser um governo genocida, é um governo ruim para a classe trabalhadora, um governo de retirada de direitos e sobretudo um governo sem perspectivas. Então é fundamental que a gente possa retomar o processo democrático no Brasil, e que com a retomada dos governos do PT, com o governo Lula, que a gente consiga retomar o crescimento do país, de emprego, debater a soberania nacional e todas essas questões que foram feridas com o governo Bolsonaro".

Presidente da CUT, Maria Madalena Oliveira Firmo, a Leninha, lamentou o número de desempregados no Brasil e afirmou que a CUT continuará seu trabalho em defesa classe e para a geração de emprego. "Queremos mudar a situação do nosso país, não dá para ver tanta gente desempregada e passando fome, não dá para ver tantas jovens sem emprego. Precisamos, sim, dá oportunidade para todas essas pessoas".