Esporte

Bellintani quer pagamento das dívidas e ‘sócio fundador’ pode ter benefício

Para presidente, a redução do passivo financeira é uma forma de proteger o clube

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O presidente Guilherme Bellintani falou hoje sobre as diretrizes do projeto de Sociedade Anônima de Futebol (SAF) que deve ser implementada em breve no Bahia. Durante a votação das contas do clube, o mandatário sinalizou que o pagamento da dívida de curto prazo do Tricolor é uma prioridade.

“Indo pra nossa realidade, se a gente quiser uma quitação da dívida de curto prazo, o que me parece o movimento mais responsável da nossa parte, acho muito ruim ter um investidor que coloque o dinheiro só no futebol. Temos um compromisso enorme que é o compromisso com nossos credores. É uma coisa muito rasa, fake, atrair o investidor e dizer: coloque só o dinheiro no futebol. Se a gente fizer uma sugestão, seria ter alguém que investisse na quitação ou redução agressiva na dívida”, afirmou. 

Para Bellintani, a redução do passivo financeira é uma forma de proteger o clube. 

“Tem proteções jurídicas e comercias. Eu falei sobre pagamento de dívida, talvez a maior proteção seja exigir que qualquer investidor pense em pagamento da dívida e depois em novos investimentos. O pagamento da dívida já permite novos investimentos. Se você pensar que gastamos R$ 30 milhões para pagar dívida por ano, se não existir isso mais, a gente já consegue alocar mais dinheiro no futebol. Se der algo errado no contrato, a dívida já está paga, a grande proteção que temos que fazer é a negocial. Repito, nem Cruzeiro, nem Botafogo, nem Vasco, exigiram o pagamento antecipado da dívida”, descreveu. 

O presidente do Tricolor disse ainda que está na mesa de negociações uma espécie de “vantagem” para o sócio que estiver filiado ao clube antes da implantação da SAF. Ele não detalhou qual seria o benefício. “Estamos apelidando de sócio fundador da SAF, para aqueles que estão sócios da associação no momento da SAF tenham uma perspectiva diferenciada em relação a novos sócios. A gente está tratando disso, entendemos que é importante, é uma importância simbólica, tem importância econômica. A gente tem tratado disso, não consigo dizer qual é esse tratamento, mas a gente tem isso como pauta”.