Em protesto realizado nesta segunda-feira (18), em frente à sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) denunciam a violência no campo e a paralisação da reforma agrária na Bahia.
O grupo saiu de assentamentos em Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros da capital baiana, no dia 11 de abril, e chegou nesta segunda à capital. A caminhada interditou uma das faixas da BR-324 e provocou lentidão no trânsito na Avenida Paralela.
O protesto faz parte de uma ação nacional de lutas em defesa da reforma agrária, que tem como pautas a defesa da terra, o direito à moradia e contra a fome no Brasil.
Os atos compõem o “Abril Vermelho”, mês que marca o “Massacre de Eldorado dos Carajás”, que ocorreu no Pará em 1996, onde 21 trabalhadores rurais foram assassinados. Em nota, o Incra informou que "encaminhou o pedido de reintegração de posse para a Procuradoria Federal Especializada, oficiou a presidência do Incra, em Brasília, a Superintendência da Polícia Federal da Bahia e a chefia da Casa Militar". A entidade disse ainda que a "invasão prejudica as atividades do instituto e o atendimento ao público."