Apesar de diversas denúncias sobre corrupção no governo federal, a imagem do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas redes sociais não sofreu grandes abalos na semana encerrada na quarta-feira (13). As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
O resultado é consequência do maior ativismo de perfis alinhados à direita, como formadores de opinião, políticos e influenciadores digitais bolsonaristas nas redes sociais. Eles responderam por 38% das menções ao presidente no período.
Nos últimos dias, diversas reportagens mostraram a existência de um "balcão de negócios" no Ministério da Educação comandado por pastores. Também houve a revelação pelo jornal “Folha de S. Paulo” da compra de kits de robótica superfaturados, além de denúncias envolvendo obras da Codevasf.
A aprovação ao presidente permaneceu em patamar elevado, de 72%, mesmo nível verificado na semana anterior. As menções a Bolsonaro somaram 23% do total de dados, ante 25% na semana anterior.
Seu principal adversário nas campanhas eleitorais de 2022, o ex-presidente Lula (PT), recebeu 35% de aprovação nos dados, pequeno aumento com relação aos 33% da semana anterior, mas a participação caiu de 22% para 19%.
Indicado vice na chapa de Lula, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB) foi uma das novidades do levantamento. Ele obteve 28% de aprovação da opinião pública. No conjunto dos perfis da opinião pública, conta com apoio de 8%.
A pesquisa de popularidade foi feita pela agência de análise de dados e mídias, .MAP, que obteve como base a avaliação qualitativa de uma amostra em um universo de 1,4 milhão de posts no Facebook e Twitter.