Brasil

Backer retoma produção de cerveja 2 anos após mortes por intoxicação

Apesar do aval emitido na última semana, ainda não há data para a comercialização

Divulgação
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Responsável pela cerveja artesanal Belorizontina, a Backer vai voltar a produzir a bebida. As atividades foram interrompidas por mais de dois anos, quando dez pessoas morreram após o consumo. Além das vítimas fatais, 29 pessoas foram contaminadas com dietilenoglicol.

Na sexta-feira (8), a cervejaria recebeu o aval da produção pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Prefeitura de Belo Horizonte, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros de Minas. 

De acordo com informações do Correio da Bahia, a direção da Cervejaria Três Lobos, responsável pela marca, informou que a retomada da produção será decisiva para ampliar a assistência médica e financeira às vítimas. A empresa garante que atendeu às exigências feitas para garantir a segurança dos produtos referentes às condições dos tanques de fermentação e equipamentos que serão utilizados nesse retorno.

O fluido refrigerante foi substituído por solução hidroalcoólica. De acordo com o ministério, o processo de produção da cerveja vem ocorrendo desde novembro, após vistoria executada por auditores fiscais agropecuários do Ministério.

A pasta realizou análises semanais com os produtos fabricados, através de coletas de cada lote e dos fluidos refrigerantes. Dada a aprovação, a cervejaria foi autorizada a retomar a comercialização da bebida. 

Inicialmente será produzida a cerveja Capitão Senra, mas ainda não há uma data para o retorno das vendas.