Jair Renan, o filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro (PL), foi intimado pela Polícia Federal a depor no inquérito sobre suspeitas de corrupção e tráfico de influência, que apura a sua possível interferência em negociações do governo federal.
Os investigadores tentam colher o depoimento do filho homem caçula do presidente da República há quatro meses. Ele foi intimado em dezembro, mas não compareceu ao depoimento e seus advogados pediram o adiamento.
A PF enviou o inquérito ao Ministério Público Federal (MPF) que pediu a prorrogação do prazo para a conclusão das diligências, segundo informações do Globo. Após quatro meses, o órgão retoma as investigações.
Jair Renan é suspeito de utilizar a sua empresa de eventos, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para intermediar articulações entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, grupo empresarial que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
O grupo presentou Jair Renan com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil em setembro. Um mês depois, representantes da empresa se reuniram com o ministro.