Após a repercussão da aliança do PT com o MDB na Bahia, o pré-candidato ao Governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira (7) que o partido do seu vice Geraldo Júnior (MDB) foi um aliado do grupo em 2006, na eleição do então governador Jaques Wagner (PT).
Provocado a responder sobre o protagonismo do MDB no processo de impeachment da ex-presidente Dilma Roussef, o ex-secretário de Educação do governo Rui Costa (PT) minimizou a situação e destacou o passado da sigla.
Além da trajetória na Bahia, que coloca o MDB lado a lado do PT em diferentes momentos, como no caso de 2016, o partido teve importante papel na "redemocratização" do país, em um momento pós-Ditadura Militar.
"O MDB é um partido histórico, está na história do Brasil com um dos que ajudou da redemocratização do estado. Não dá para se furtar a isso", pondera.
Com passagem também pela secretaria da Agricultura Familiar, Jerônimo ressaltou que no primeiro mandato de Jaques Wagner o MDB ocupou pastas que foram essenciais para o bom resultado do seu governo.
Na Bahia, em 2006, a tomada do governo pelas nossas mãos teve o MDB como aliado de primeira hora. Coincidentemente, o vice de Wagner foi Edmundo. Fizemos o que fizemos com ações, secretarias importantes, estratégias, que foram dirigidas pelo MDB e tivemos sucesso", justificou.
Se de um lado a base conseguiu trazer para si o MBD, outras alianças foram impossibilitadas por uma dificuldade de acomodação nacional. Jerônimo lista o PDT como um dos partidos que chegou a ser iniciada uma costura local, mas que acabou a união acabou frustrada.
"Com outros, não deu certo. A articulação nacional influencia muito nisso, a decisão não é local, vem de cima. Foi o caso do PDT nacionalmente, ficou impossibilitada a coligação", resumiu.