Política

Pretas por Salvador repudiam atos de violência contra professores em Feira

O mandato destaca que “as cenas que circulam nas redes sociais chocam pela brutalidade e remontam a períodos de barbárie em nossa história"

Divulgação CMS
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O mandato coletivo Pretas por Salvador (PSOL) repudiou a ação da Guarda Municipal da cidade de Feira de Santana contra professores, militantes e vereadores do município que se manifestavam por melhores condições de trabalho e por uma educação de qualidade.

As Pretas condenaram o ato a Guarda Municipal e afirmaram que esta agrediu violentamente Rafael Moreira, militante do PSOL e assessor do vereador Jhonatas Monteiro. “Rafael teve seus direitos violados e foi mantido sob cárcere privado por quase 24 horas, em companhia de seus agressores e privado de seus direitos constitucionais de cidadão”, afirmou o mandato. 

Somente após muita pressão popular, dos movimentos sociais, Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-Feira de Santana) e do vereador Jhonatas Monteiro, Rafael Moreira foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e, posteriormente, após mais de 24h de cárcere, foi ouvido na delegacia e saiu em liberdade.

O mandato destaca que “as cenas que circulam nas redes sociais chocam pela brutalidade e remontam a períodos de barbárie em nossa história e devem ser rechaçadas por todos que defendem a democracia e o livre direito à manifestação”. 

“Não cabe, no Estado Democrático de Direito, ações que dialoguem com os anos de chumbo da ditadura militar brasileira. Nos somamos a essa luta e estamos presentes prestando toda nossa solidariedade aos professores e professoras, militantes, ao vereador Jhonatas Monteiro e a Rafael Moreira, que bravamente resistiram à truculência e ao autoritarismo do prefeito Colbert Martins. Não Passarão!”, disse o mandato por meio de nota.