Em um aceno ao ex-prefeito ACM Neto, o PDT oficializou a sua migração para a minoria na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), assumindo a sua oposição ao Governo.
O documento, divulgado nesta quinta-feira (31), foi protocolado por Leo Prates, ex-secretário de Saúde e vice-presidente da siga na Bahia, e o presidente, deputado federal Félix Mendonça Jr.
De volta ao mandato como deputado estadual, Prates vai liderar o PDT na Alba. Segundo o parlamentar, o movimento é resultado de um "natural afastamento" dos últimos anos.
"Entendemos que é o melhor caminho a trilhar. Nos últimos anos este distanciamento aconteceu de forma gradativa, agora oficializamos a ida para a minoria, e seguiremos firmes na defesa dos interesses do nosso povo.", afirmou.
A mudança também coloca em cheque a permanência do deputado estadual Roberto Carlos (PDT), aliado do governo Rui Costa. Nesta semana, Euclides Fernandes, que também representava o PDT no Legislativo baiano, deixou a legenda e se filou ao PT.
O outro deputado, além de Leo, é Samuel Jr., que já teve a expulsão anunciada pelo PDT pelo apoio público ao presidente Jair Bolsonaro e deve procurar outro partido para se abrigar.
O estopim para a sua saída foi a participação no ato no 7 de setembro, em Brasília, pró-governo Bolsonaro e antidemocrático, com incitações ao fechamento do Congresso e celebração da Ditadura Militar.