Nove ministros do Governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) foram exonerados nesta quinta-feira (31). As publicações foram feitas no Diário Oficial da União. Todos devem entrar na disputa eleitoral de 2022.
A medida segue a Lei de Inelegibilidades, de 1990, a qual define que os ministros que desejam se candidatar precisam deixar os cargos até seis meses antes do primeiro turno. O prazo se esgota no próximo dia 2.
Além dos ministros, também foram exonerados o secretário especial de Cultura, Mário Frias e o presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo.
Confira lista:
– Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) será substituída por Cristiane Britto, que era secretária nacional de Políticas para as Mulheres;
– Gilson Machado (Turismo) será substituído por Carlos Brito, diretor-presidente da Embratur;
– Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) será substituído por Marcelo Sampaio, que era secretário-executivo do ministério;
– Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) será substituído por Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, que era secretário-executivo da pasta;
– Onyx Lorenzoni (Trabalho) será substituído por José Carlos Oliveira, que presidia o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS);
– Tereza Cristina (Agricultura) será substituída por Marcos Montes, que era secretário-executivo do ministério;
– Flávia Carolina Péres (Secretaria de Governo) será substituída por Célio Faria Junior, que era chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro;
– João Roma (Cidadania) será substituído por Ronaldo Vieira Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos do ministério;
– Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) será substituído por Paulo Alvim, que era secretário de Inovação do ministério.