Secretário do Ministério da Educação desde 2020, Victor Godoy Veiga assumiu interinamente a pasta, após ser oficializada a saída de Milton Ribeiro pelo escândalo das negociatas de verbas intermediadas por pastores.
Godoy entrou no MEC na mesma época em que Ribeiro assumiu. Ele é o quinto nome a liderar o ministério, que já teve no comando Abraham Weintraub, alvo de inquérito da Polícia Federal.
Antes, o novo ministro foi auditor federal de finanças e controle da Controladoria-Geral da União (CGU) entre 2004 e 2020. De acordo com o currículo de Godoy no site do Ministério da Educação, ele se formou em Engenharia de Redes de Comunicação de Dados pela Universidade de Brasília (UnB), em 2003, e possui duas pós-graduações. As informações são do G1.
Já passaram pela pasta Ricardo Vélez, demitido pelo presidente Jair Bolsonaro via redes sociais somente três meses após assumir o cargo. Em seguida, Weintraub, que deixou como legado um polêmico ENEM em 2019 com diversos erros que afetaram os mais de 6 mil estudantes.
Carlos Alberto Decotelli foi o terceiro nomeado, mas nem chegou a exercer a função, pois pediu demissão após denúncias de informações falsas no seu currículo.
Ele foi substituído por Milton Ribeiro, que foi o ministro da Educação com mais tempo no governo.
Em áudio divulgado pela Folha de S. Paulo, ele admite o favorecimento nos repasses a municípios indicados pelos pastores, e que teria anuênicia do próprio presidente Bolsonaro.