Com o objetivo fomentar a cadeia produtiva, descobrir novos talentos, qualificar mão de obra criativa e aproximar empresas e trabalhadores, o Doca 1 – Polo de Economia Criativa foi entregue nesta terça-feira (29) pela prefeitura. O ato marcou as comemorações no dia do aniversário de 473 anos da capital. Estiveram presentes, além do prefeito Bruno Reis (União Brasil), o ex-prefeito ACM Neto (UB), o vice-governador João Leão (PP) – respectivamente pré-candidatos a governador e a senador – e a secretária de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda, Mila Paes.
Distribuído em um espaço de 2.468 metros quadrados, o polo deve abrigar até 40 empresas. Serão atraídos para o local empreendimentos das áreas de cultura (dança, música, fotografia, gastronomia, artesanato e artes plásticas), design (arquitetura, moda e publicidade), conteúdo (mídias digitais, e-games, editorial e audiovisual) e tecnologia (desenvolvimento de pesquisa, computação gráfica, engenharia de áudio e engenharia de transmissão). O equipamento será gerido pelo consórcio formado por Light House, Agência Califórnia, Grupo Aratu e Home Designer, vencedor da licitação municipal.
“A partir dessa parceria, que já funciona com eventos e workshops, mas que em quatro meses deverá chegar com força total, vamos somar a diversas outras iniciativas que, juntas, sinalizam para o futuro a cidade que tanto queremos”, afirmou o prefeito. Para Bruno Reis, a estrutura gera uma janela de oportunidades para Salvador, abrindo um leque de opções modernas para geração de emprego e renda e tornando Salvador ainda mais competitiva frente aos mercados nacional e internacional.
Nos próximos quatro meses, a estrutura do Doca1 será equipada com estúdios de gravação, auditório, centros de treinamento, espaço gourmet, restaurantes, ateliês e palco. A intenção é que o Polo de Economia Criativa funcione de forma integrada com todo o bairro do Comércio. Mila Paes avalia que o equipamento é uma ação concreta que integra uma proposta mais ampla da administração municipal, desenvolvida através da Semdec, que visa impulsionar e valorizar o potencial criativo do povo baiano, com vistas no investimento de um novo modelo de desenvolvimento econômico em Salvador.
“Estamos falando de uma economia que representa mais de R$1 trilhão no mundo, sendo R$10 bilhões na Bahia. Em Salvador não chegamos sequer a 2% (do PIB), vindo da economia criativa, quando no resto do mundo isso chega a 5%. Tudo aquilo que o mundo busca, Salvador já tem: é diversa, criativa, inclusiva. Não precisamos de muito esforço para fazer o que o mundo pede. Sabemos de nossa potência, mas precisamos estruturar programas e projetos para estruturar o que essa potência pode vir a ser”, afirmou a secretária.