A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, investigada pela Operação Faroeste, não vai mas precisar usar tornozeleira eletrônica. A decisão do revogamento do uso foi do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O parecer foi divulgado nesta quarta-feira (9).
A Faroeste investiga um suposto esquema de venda de sentenças judiciais no Oeste da Bahia, envolvendo casos de grilagem de terra.
A decisão foi do ministro Og Fernandes, relator do caso na Corte. Na revogação da medida cautelar, ele afirma que Maria do Socorro tem colaborado com o processo e não violou a monitoração eletrônica ou qualquer outra medida que foi imposta pela Justiça.
Investigada, Maria do Socorro permanece proibida de entrar no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), segundo informações do Correio, e de manter contato com outros acusados e com servidores ou terceirizados do TJ-BA.
Ela também segue afastada do cargo.
Maria do Socorro foi presa em novembro de 2019 e permaneceu em regime fechado, no presídio da Papuda, em Brasília, até junho de 2021.