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Mais de 900 pessoas são presas na Rússia em protesto contra a guerra

No sábado (5), o Ministério do Interior russo alertou que qualquer tentativa de manifestação estava proibida e os organizadores seriam responsabilizados

Reprodução/Twitter
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Diversos protestos neste domingo (6), na Rússia, contra a invasão do país à Ucrânia, resultaram em mais de 900 pessoas presas. Desde o primeiro dia de ataques, em 24 de fevereiro, o órgão de monitoramento do país já contabilizou 9.359 prisões do governo Putin.

No sábado (5), o Ministério do Interior russo alertou que qualquer tentativa de manifestação estava proibida e os organizadores seriam responsabilizados.
Um líder da oposição a Putin, Alexei Navalny, pediu que a população ignorasse o pedido e continuasse nas ruas.

Outros países também registraram atos contra a conduta da Rússia, nas cidades de Paris (França), Dublin (Irlanda), Praga (República Checa), Londres (Reino Unido), Nova York (Estados Unidos), Tel Aviv (Israel), Roma (Itália), Zurique (Suíça) e Riga (Letônia). As informações são do Poder360.

Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 1,3 milhões de ucranianos fugiram do país, tentando abrigo, principalmente, na Polônia.

As conversas nas últimas semanas não resultaram no cessar-fogo. A próxima rodada para tentativa de acordo acontecerá na próxima segunda-feira (7).