O governo ucraniano acusa a Rússia de desrespeitar o acordo de cessar-fogo parcial no país e decidiu suspender a retirada de civis. Mais cedo, autoridades russas informaram que iriam interromper os ataques para permitir a fuga dos cidadãos.
O suposto desrespeito à trégua fez a Ucrânia adiar o plano de retirar as pessoas pelas cidades de Mariupol e Volnovakha. Ambos os países continuam a trocar acusações, mas mantém as negociações.
Neste sábado (5), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou em conversa exibida ao vivo pela TV com funcionárias da estatal Aeroflot, que pretende "destruir parcialmente" as Forças Armadas da Ucrânia.
O acordo de cessar-fogo previa a trégua somente nas cidades de Mariupol e Volnovakha, que estão cercadas por tropas russas. O legislativo das cidades, contudo, acusaram os russos de continuarem a ofensiva e pediu que os moradores voltassem a se abrigar nas casas.
A ministra de Territórios Ocupados, Irina Vereschuk, diz que a região foi bombardeda, e apelou para que a rússia volte a respeitar o cessar-fogo.
"Apelamos à Rússia que acabe com o bombardeio e devolva o cessar-fogo para que crianças, mulheres e idosos possam deixar os assentamentos", disse.
