Política

Peças publicitárias do PL devem mirar em Bolsonaro e no Auxílio-Brasil

O programa social, criado para substituir o Bolsa-Família, é a aposta do Planalto para melhorar a avaliação do governo Bolsonaro

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Com a maior parte das peças publicitárias para a campanha deste ano pronta, o PL vai focar a atenção em valorizar a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL), e tentar associá-lo ao Auxílio-Brasil.

O programa social, criado para substituir o Bolsa-Família, é a aposta do Planalto para melhorar a avaliação do governo Bolsonaro.

O partido optou ainda por não exibir o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, condenado no "Mensalão" e figura carimbada do Centrão.

O PL tem um dos maiores tempos de inserção na TV, com direito a 40 entradas de 30 segundos nos intervalos da programação. As peças vão começar a circular entre os dias 2 e 11 de junho.

A lei proíbe que as propagandas partidárias façam alusão a um candidato específico. O espaço deve ser utilizado para divulgar o programa, as metas e valores da legenda.

No entanto, todos os partidos devem aproveitar a oportunidade para estampar o rosto dos seus pré-candidatos, segundo informações do Poder360.

REGRAS

A veiculação das propagandas partidárias tinha sido barrada em 2017. O retorno se deve à sanção, em janeiro deste ano, da Lei 14.291/22. Diferentemente da propaganda eleitoral, feita para apresentar candidatos, a propaganda partidária mostra as ações e programas dos partidos e busca a adesão de filiados.

 Siglas com mais de 20 deputados federais podem veicular 20 minutos de material em inserções de até 30 segundos. Partidos com 10 a 19 deputados terão 10 minutos. Legendas que elegeram até 9 deputados podem veicular 5 minutos de propaganda. Quem não elegeu deputados não terá direito a tempo nas TV's e rádios.