Política

Tinoco critica descompromisso de governo com Turismo baiano: “estado só desce nos rankings”

De acordo com a ABIH Nacional, a Bahia está como o sexto destino turístico do Nordeste com maior ocupação hoteleira no período do Carnaval neste ano

Divulgação
Divulgação

O vereador e ex-secretário de Cultura e Turismo, Claudio Tinoco (Democratas), criticou neste sábado (26) o prejuízo econômico que Salvador e a Bahia estão tendo por conta do descompromisso do governo do estado com o Turismo. De acordo com a ABIH Nacional, a Bahia está como o sexto destino turístico do Nordeste com maior ocupação hoteleira no período do Carnaval neste ano. O primeiro lugar nacional era local de costume do estado no período.

“Há um descompromisso generalizado do governo do estado com o Turismo. O que vimos foi a imposição de restrições sem diálogo com setores do turismo e de eventos. A Bahia ainda vai amargar consequências muito graves por conta disso. O estado só desce nos rankings”, lamentou.

No levantamento, em primeiro lugar no Nordeste aparecem Alagoas e Sergipe, com 80% de seus leitos reservados para o período. Logo após vem Rio Grande do Norte (70%), Pernambuco (67%), Ceará (65%) e só depois a Bahia com 52% de ocupação para o período. 

O presidente da Comissão Especial de Acompanhamento da Retomada dos Eventos em Salvador defendeu ainda um diálogo maior entre governo Rui Costa e o setor de eventos e do Carnaval. Tinoco crítica as “decisões arbitrárias” tomadas por Rui nesse setor, que “são decididas sem aviso prévio ou mínima consideração com os trabalhadores dos setores”, que estão sendo diretamente atingidos com as restrições desde o início da pandemia.

“O caso mais recente que demonstra esse descompromisso de Rui Costa com o Turismo da Bahia é a perda da realização do jogo da seleção brasileira com o Chile para o Rio de Janeiro por conta da limitação do estádio para 1,5 mil pessoas. Por que não limitou a 1/3 da capacidade? Ou determinou limitação específica a cada setor do estádio? Os impactos econômicos devem ser bastante calculados quando medidas como essa são tomadas e o diálogo, como sempre, é inexistente”, destacou Tinoco.